Atravessaste como um passante
Os caminhos desconhecidos
Onde tudo desvencilhavas
O que teu poetar merecia.
Nas virtudes esquecidas
De um poeta sonhador
Era assim que eu vivia
Nos plenos sentidos da vida.
Jamais deixei encaminhar-se
Nas estradas da bela vida
Que vivia e sentia
Teu grande amor conseguir.
Assim viviam os tempos
De uma escalada sem par
Vivendo, sonhando e sentindo
Um grande e eterno versar.
Acorreram tantas lágrimas
Daquele ser que sonhando vivia
As intemperáveis da vida
Como algo desconhecido.
Porém agora
Mais perto dos sentimentos
Vivia para viver
Um terno e sentido querer.
JC BRIDON
28/04/2023
09,39 hs