“EXTREMIDADE OPOSTA”
Sinto,
no farfalhar do vento
teus cabelos revoando
como se tocassem meu coração.
Minha alma, feliz,
chega extremidade oposta
como conquista conquistada
entre soluços e beijos.
Sou a peça inacabada
de uma estátua sem fim
que, no entrelaçar da saudade,
saboreia seus sentimentos.
Sou a vida revida
num instante qualquer
buscando-te, achando-te
para nunca mais te perder.
JC BRIDON
02-03-08