“SENTINDO O SENTIR”
Gritos enternecidos
Ecoavam pelos céus
Pois agora nada era
Do que aquele novo eu.
Sentiu frio e fome
No caminhar da vida
Que poucos bem poucos
Conseguem se desvencilhar.
Muitos daqueles que
Pareciam se esconder
Pois seus sentimentos afloravam
No meu, nosso e seu versejar.
Buscou dentre os quadrantes
Aquilo que mais sabia
Pois navegava entre prantos
Daqueles que mereciam.
O temor de outras eras
Que escondiam seu caminhar
Vivendo em cada passagem
Um terno e visível bem-estar.
Assim os gritos se apagaram
Nas entrelinhas da vida
Pois o seu caminhar
Nada mais era
Do que seu próprio desejar.
JC BRIDON
04/04/2023
10,59 hs